Veja como era o interior do submarino usado por quadrilha para levar drogas para Europa e África


Aparelho foi apreendido no Suriname durante uma operação da Polícia Federal do Tocantins que investigava o grupo. Ele podia carregar até 7 toneladas de cocaína por viagem. Escutas revelam como o grupo investigado pela PF na operação Flak agia O submarino improvisado utilizado pela quadrilha de tráfico internacional de cocaína alvo da operação Flak, da Polícia Federal, podia levar até 7 toneladas de drogas em cada viagem. O aparelho foi apreendido em 2018, no Suriname, após a PF do Tocantins começar a monitorar as atividades do grupo em pistas de pouso no estado. Fotos tiradas no dia da apreensão mostram como ele era por dentro. Nas imagens é possível ver que o casco do espaço destinado a guardar as drogas era de madeira. A embarcação tinha cerca de 20 metros de comprimento e foi encontrada a menos de 15 quilômetros de uma das pistas de pouso utilizadas pela quadrilha. Embarcação tinha aproximadamente 20 metros Reprodução Os motores utilizado para a propulsão foram comprados no Pará em 2017 e no começo de 2018, logo antes da apreensão. A PF encontrou uma série de coordenadas que indicavam que o submarino seria usado para ir até a costa da Europa ou da África, com vários pontos de parada no oceano Atlântico. Segundo a PF, o aparelho era semi-submersível. Isso significa que ele podia mergulhar somente em pequenas profundidades. Casco de parte do submarino era feito de madeira Reprodução Apreensão de avião A pista de pouso próxima do local onde estava o submarino também foi cenário de uma fase importante da operação. Ali foi apreendido o avião prefixo PT-LNU, um dos mais utilizados pelo grupo. Ele foi encontrado 13 dias antes da apreensão do submarino com 488 kg de cocaína. A operação O grupo foi desarticulado na última quinta-feira (21). Segundo a investigação, a quadrilha transportou pelo menos 9 toneladas de cocaína entre 2017 e 2018, em 23 voos que carregavam 400 kg da droga, em média, cada um. A PF informou que o grupo tinha ligação com facções criminosas do Brasil e prestava serviços para traficantes daqui e do exterior. Os agentes da Polícia Federal receberam as primeiras denúncias sobre o narcotráfico, com atuação no Tocantins, em junho de 2016. A polícia acredita que a quadrilha atua há pelo menos 20 anos. Motores do submarino foram comprados no Pará Reprodução Até um submarino foi utilizado nas atividades do grupo. Ele foi apreendido em fevereiro de 2018 no Suriname. As investigações indicam que a rota do transporte de drogas passava pelos países produtores (Colômbia, Bolívia), países intermediários (Venezuela, Honduras, Suriname e Guatemala) e países destinatários (Brasil, Estados Unidos e União Europeia). Outro lado A defesa de João Soares Rocha informou que só teve acesso ao inquérito na ultima sexta-feira e que está analisando a melhor estratégia para pedir a revogação da prisão dele. Ainda segundo o advogado, Rocha continua na Casa de Prisão Provisória de Palmas em uma cela comum. O G1 não conseguiu identificar as defesas dos demais citados. Veja mais notícias da região no G1 Tocantins.

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