Corpo de brasileiro desaparecido em naufrágio de embarcação clandestina é encontrado no Oceano Atlântico


Cleyvison do Espírito Santo, de 20 anos, estava desaparecido desde a madrugada de domingo (10). Corpo do jovem foi encontrado no Oceano Atlântico, na costa francesa, próxima à foz do Rio Oiapoque Polícia Civil de Oiapoque/Divulgação Foi encontrado no fim da tarde desta quarta-feira (13) o corpo do garimpeiro Cleyvison do Espírito Santo, de 20 anos, desaparecido há dois dias, após naufrágio de uma embarcação que fazia transporte clandestino entre o Brasil e a Guiana Francesa. As buscas foram realizadas pela polícia francesa, com apoio da corporação brasileira. Charles Corrêa, delegado da Polícia Civil do Amapá, que acompanhou as buscas, informou que o corpo do jovem foi encontrado no Oceano Atlântico, na costa francesa, próxima à foz do Rio Oiapoque, que limita a fronteira dos dois países. O cadáver foi encaminhado à delegacia de Saint George e depois será levado para Caiena, para abertura de inquérito. O lado brasileiro também vai investigar o caso. “Do nosso lado também instaurei inquérito para apurar responsabilidades. Já temos o condutor e a dona da embarcação. Ambos serão indiciados por homicídio culposo, por atentado à segurança de transporte fluvial. Eles estavam indo para Caiena, levando esses passageiros sem coletes, na madrugada, e em local muito perigoso, onde as águas são revoltas”, explicou o delegado. Cleyvison do Espírito Santo desapareceu no Oceano Atlântico durante travessia clandestina Polícia Civil/Divulgação Cleyvison Santo é uma das cinco vítimas do naufrágio ocorrido na madrugada do domingo (10). Quatro pessoas conseguiram se salvar e ele sumiu. O grupo saiu de Oiapoque, a 590 quilômetros de Macapá, com a intenção de chegar a uma região de garimpos na Guiana Francesa. A polícia brasileira foi o primeiro órgão a ser informado sobre o caso, mas a comunicação ocorreu somente na terça-feira (12). Charles Corrêa, delegado da Polícia Civil do Amapá em Oiapoque Rede Amazônica/Reprodução Corrêa alerta sobre o transporte clandestino de passageiros e diz que naufrágios com embarcações irregulares não são raros. “A gente sabe que é ilícito o que eles fazem, mas tem que ter pelo menos condições mínimas de navegação. Navegar de dia, com coletes salva-vidas, mas a gente sabe que eles vão de maneira clandestina. Não é o primeiro caso. São inúmeros casos que acontecem de naufrágio, e as pessoas não vêm denunciar às autoridades porque sabem que é um fato criminoso”, finalizou o delegado. A polícia não informou quando e nem como se dará o traslado do corpo do garimpeiro para Oiapoque, no lado brasileiro da fronteira, para que a família possa realizar o enterro. Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o Tô Na Rede!

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