Pétrole : Oiapoque servira de base aux compagnies pétrolières

Reunião
Petróleo: Oiapoque será base das petroleiras na fase de pesquisa

Pétrole : Oiapoque servira de base aux compagnies pétrolières lors de la phase de recherche

Representantes do consórcio que vai pesquisar a existência de petróleo na costa do Amapá passaram o domingo, 14, dando explicações à classe política e empresarial do Estado sobre as atividades que só começarão de fato daqui a dois anos. Os executivos da britânica British Petroleum e da francesa Total garantiram que a base de apoio nessa primeira fase será o município de Oiapoque, a 590 quilômetros de Macapá.
A agenda dos executivos começou de manhã no Palácio do Setentrião, onde eles foram recebidos pelo governador Waldez Góes (PDT). O interesse do Amapá é que o Estado seja a base de operações não só de pesquisa, mas também durante uma possível fase de produção. [...]


Os executivos também explicaram o projeto para representantes da bancada federal.
Os poços para pesquisa serão perfurados em alto mar, a cerca de 300 quilômetros da costa de Oiapoque, em águas com até 3 quilômetros de profundidade. No total serão 10 poços, cada um deve levar cerca de 4 meses para ficar pronto.
Os executivos disseram que a possibilidade de encontrar petróleo na primeira perfuração é remota. Em Gana, na África, por exemplo, o mesmo grupo precisou de 10 poços para achar petróleo em apenas um.  
Perfurações ocorrerão a 300 quilômetros da costa do Amapá
Perfurações ocorrerão a 300 quilômetros da costa do Amapá

O primeiro poço será perfurado em 2017, e uma possível produção em grande escala só começaria depois de 2022, quando de fato o Amapá poderá se beneficiar dos empregos, impostos da operação e hoyalties. Nessa fase de pesquisa, no entanto, deverão ser gerados apenas 35 empregos em Oiapoque na base que será montada no aeroporto da cidade e que abastecerá os helicópteros que farão o trajeto entre o continente e o navio plataforma que fará as perfurações. [...]

“Essa primeira fase é muito embrionária mesmo, mas precisa ser acompanhada pelo governo do Estado e bancada parlamentar. Temos que nos preparar para o melhor que venha a ocorrer que é a fase de produção. É uma fase de pesquisa que mobiliza e gera conhecimento. Eles tem consciência que o Amapá, geograficamente, é a melhor opção em base de operações, e por enquanto não há razão para o estado oferecer qualquer tipo de vantagem, até porque eles já saíram vitoriosos do leilão da ANP”, ponderou Rodrigues.
“Isso é muito novo para o Amapá. A gente pensava que as operações deles já significariam a geração de todo um incremento na nossa economia. A gente quer que o Amapá se prepare para esse momento em 2022 ou 2023, com mão de obra, infraestrutura e legislação”, acrescentou Davi Alcolumbre (DEM). [...]

Reportagem: Seles Nafes e Cássia Lima - Fotos: Seles Nafes e Cássia Lima
Source : SelesNafes.com