Estátua de Néstor Kirchner é retirada da sede da Unasul no Equador


O parlamento equatoriano decidiu remover a peça por considerar que Kirchner, que faleceu em 2010, é um 'símbolo da corrupção'. O argentino foi o primeiro secretário-geral da Unasul. Estátua de Néstor Kirchner que estava na frente do edifício da Unasul e foi retirada no dia 26 de outubro Dolores Ochoa/AP Uma estátua do ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner foi retirada da sede da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), no Equador, na quinta-feira (26). A remoção foi aprovada pela Assembleia Nacional do Equador. A peça foi transferida para um depósito. O parlamento equatoriano tomou essa decisão por considerar que Kirchner, que faleceu em 2010, é um “símbolo da corrupção”. O argentino foi o primeiro secretário-geral da Unasul. A estátua havia sido um presente da Argentina. A viúva de Néstor, Cristina Kirchner, era a presidente em 2014, quando o governo argentino doou a peça, avaliada em US$ 114 mil (cerca de R$ 474 mil, na cotação atual). Cristina deixou a Casa Rosada, sede do governo argentino, no fim de 2015. Hoje, ela responde a 11 processos por corrupção na Justiça de seu país. Lenín Moreno, o presidente equatoriano, anunciou que o prédio da Unasul vai virar uma universidade indígena. A organização está em crise desde 2017. Os países-membros não chegaram a uma conclusão sobre quem deveria ser o secretário-geral e há discordâncias sobre como tratar a crise da Venezuela. Em abril do ano passado, Brasil, Argentina, Colômbia, Paraguai e Peru pararam de participar e financiar o organismo multilateral. Hoje, participam da Unasul a Bolívia, Guiana, Suriname, Uruguai e Venezuela.

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