De olho na alta pela inflação, Procon levanta preços de material escolar em Macapá; compare


Instituto de Defesa do Consumidor visitou nove papelarias na capital para confecção da lista, que apresenta os cadernos como produtos mais caros. Procon faz Operação Volta às Aulas e fiscaliza escolas e papelarias de Macapá e Santana Resultado da operação "Volta às Aulas", realizada ao longo da última semana, o Instituto de Defesa do Consumidor do Amapá (Procon-AP) divulgou na segunda-feira (17) a tabela de preços de itens do material escolar em nove papelarias de Macapá fiscalizadas pelo órgão. TABELA DE PREÇOS DE MATERIAL ESCOLAR EM 2022 De acordo com a relação feita pelo órgão fiscalizador, os cadernos serão os produtos mais caros encontrados pelos pais, com preço entre R$ 10 e R$ 30. Diretor-presidente do Procon do Amapá, Luiz Pingarilho Rede Amazônica/Reprodução Diretor-presidente do Procon, Luiz Pingarilho, explicou que a lista de preços é importante para orientar pais ou responsáveis na busca pelo melhor preço do material escolar, já que esse ano a inflação tem previsão de ser maior do que em 2021. Materiais escolares estão mais caros em 2022; saiba como economizar "Os pais de alunos precisam ter um parâmetro para fazer as compras. A gente sabe que com o aumento da inflação os preços variam muito. Então nós fizemos uma pesquisa de preços e vamos repassar isso para sociedade", justificou. Fiscalização do Procon em papelarias de Macapá Procon/Divulgação A fiscalização também foi feita em escolas de Macapá e Santana. Nesses locais, o objetivo foi verificar se a lista de materiais pedidos aos pais de alunos estava de acordo com o que prevê a legislação, visto que alguns itens são proibidos de serem pedidos pelas escolas. "Visitamos cerca de 20 escolas, sendo cinco de Santana, onde notificamos as escolas a apresentarem a relação dos materiais que estão sendo pedidos aos pais de alunos. Naturalmente que tem coisas ali que não aceitamos que sejam repassados às escolas, como, por exemplo, o material de uso coletivo. Estamos atentos a isso e notificamos as escolas para que em um prazo de cinco dias apresentem a relação do material. Posteriormente a isso, vamos verificar se houve alguma coisa irregular ou não", detalhou Pingarilho. Itens que escolas não podem cobrar na lista de material escolar: pincéis para quadros; estêncil e similares; copos, talheres ou pratos descartáveis; cartucho/tonner para impressora; grampeador; grampos para grampeadores; fitas adesivas; medicamentos; papel convite; giz branco ou colorido; esponja de pratos ou guardanapos; clipes; marca textos; fitas decorativas; balões; pregador de roupas; pen drives, CDs ou DVDs; pincel atômico; feltro; flanela; pasta classificadora; pasta suspensa; material de limpeza em geral; sabonetes ou creme dental; kit primeiros socorros; lenço descartável; papel higiênico; envelopes; tecido TNT; álcool; barbante. Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá ASSISTA abaixo o que foi destaque no AP:

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