Coronavírus: governo decide suspender atividades no Amapá para limitar circulação de pessoas


Medida afeta lugares como shoppings, comércio, academias, bares, restaurantes. Decreto vale a partir de sexta-feira (20). Não há casos confirmados da doença no estado; mas 66 pacientes são considerados suspeitos e aguardam resultados de exames. Governador do Amapá decide suspender atividades para limitar circulação de pessoas no estado, para evitar surto do novo coronavírus; prefeito de Macapá também anunciou restrições Facebook/Reprodução O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), anunciou, na noite desta quinta-feira (19), que decidiu suspender atividades em todo o estado, para limitar circulação de pessoas nas ruas. Essa é mais uma medida adotada pelo Estado para evitar um surto do novo coronavírus. Não há casos confirmados de Covid-19 no Amapá; mas 66 pacientes são considerados suspeitos e aguardam resultados de exames. As regras começam a valer, segundo o governador, a partir das 18h de sexta-feira (20), pelo período de 15 dias. Confira como funcionam os serviços no Amapá Veja mais de 40 perguntas e respostas sobre o novo coronavírus Leia o guia ilustrado do G1 sobre o Covid-19 A afirmação de Góes foi feita durante uma transmissão ao vivo pela internet. Ao lado do governador também estava o prefeito de Macapá, Clécio Luís (Rede), que também anunciou restrições na capital. Confira a seguir quais atividades ficam suspensas, segundo o decreto: estabelecimentos comerciais, comércios ambulantes e informais; feiras; shopping centers; cinemas; clubes de recreação e clubes sociais; buffet, bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias; academias de ginástica; boates, teatros, casas de espetáculos, casas de shows, centros culturais, circos; clínicas de estética; balneários públicos e privados com acesso ao público; lojas de conveniências; casas lotéricas; eventos religiosos em templos ou locais públicos, de qualquer credo ou religião, inclusive reuniões de sociedades ou associações sem fins lucrativos; estádios de futebol, ginásios e quadras poliesportivas e/ou qualquer local esportivo que tenham aglomeração de pessoas; agrupamentos de pessoas em locais públicos. Não são afetadas as atividades ligadas à área da saúde (estabelecimentos médicos, hospitalares, laboratórios de análises clínicas, farmacêuticos, farmácias de manipulação, psicológicos, clínicas de fisioterapia e de vacinação humana) e de segurança pública (Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Procon). Deverão manter as "atividades predominantes" empreendimentos como distribuidoras, revendedoras ou indústrias de alimentos, medicamentos, produtos de limpeza e higiene, água, gás, postos de combustíveis, supermercados, o "minibox", batedeiras de açaí, delivery, açougues, peixarias e padarias. Porém, é vedado o consumo no local. Os restaurantes em hotéis, por exemplo, que atendam somente hóspedes, poderão funcionar com mesas separadas pela distância mínima de dois metros entre elas. Os transportes estão sujeitos a restrições a serem estabelecidas pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e pela Secretaria de Estado do Transporte (Setrap). O decreto define ainda que as instituições de segurança pública deverão fiscalizar o cumprimento das novas regras, "podendo aplicar as sanções previstas nas legislações específicas". "Nós temos acompanhado no mundo inteiro o quanto tem sido aprovado a eficiência de você regular e diminuir a circulação de pessoas nas ruas, nas praças nos logradouros públicos. [...] Tivemos que decidir imprimir atitudes ainda mais rigorosas. [...] Uma das coisas mais importantes agora é a diminuição de frequência e da circulação das pessoas. É hora de contar com todo mundo. [...] Ficar em casa significa salvar vidas", declarou Góes, na transmissão ao vivo. O governo informou que o texto do decreto com as novas regras será publicado na sexta-feira. Veja quantos casos são monitorados por município, segundo boletim do governo: Macapá: 64 pacientes Laranjal do Jari: um paciente Pedra Branca do Amapari: um paciente Também nesta quinta-feira, o governo federal decidiu fechar a fronteira terrestre do Brasil com a Guiana Francesa - que já tem 11 casos confirmados para a doença. A prefeitura de Macapá anunciou nesta quinta-feira que estuda criar uma “Unidade Básica de Saúde (UBS) Sentinela” para receber os usuários que possuem sintomas e suspeitas de estarem com o novo vírus. A previsão é que a unidade esteja pronta em 15 dias. Enquanto isso, a UBS Lélio Silva segue como referência no atendimento especializado. UBS Lélio Silva, no bairro Buritizal, é a referência em atendimento de suspeitas do novo coronavírus em Macapá Carlos Alberto Jr/G1 Até domingo (22), quatro UBSs possuem atendimentos ao público na capital - porque na sexta-feira é ponto facultativo. Confira quais são e os horários: UBS Pedro Barros (Passagem Dona Márcia, nº 445, distrito de Fazendinha) – de 6h à meia-noite UBS Rubin Brito Aronovitch (Av. 6 de setembro, nº 212, bairro Santa Inês) – de 6h à meia-noite UBS Marcelo Cândia (Rua Vereador Júlio Maria Pinto Pereira, nº 1329, bairro Jardim Felicidade) – 24 horas UBS Lélio Silva (Rua José Valente dos Santos, nº 126, bairro Buritizal) – 24 horas Dicas de prevenção contra o coronavírus Arte/G1 Para ler mais notícias do estado, acesse o G1 Amapá. Initial plugin text

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