Mulheres debatem acesso à saúde e segurança na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa


2º Encontro Transfronteiriço acontece na quinta (7) e sexta-feira (8) em Oiapoque. Ponte Binacional separa as cidades de Oiapoque e Saint Georges Divulgação/Préfecture de la Guyane Com enfoque no combate a violência, ao tráfico, a prostituição e oferta viável de serviços de saúde para as mulheres que vivem na fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa, acontece na quinta (7) e sexta-feira (8) o 2º Encontro Transfronteiriço que vai reunir autoridades políticas, comunitárias e sociais dos dois países em Oiapoque, no norte do Amapá. A programação acontece no Fórum do município, que faz divisa com a cidade de Saint Georges, na Guiana Francesa. As cidades são separadas pela Ponte Binacional e formam o principal centro econômico da região, com atividades econômicas e culturais compartilhadas. O evento é organizado pela Comissão de Relações Exteriores da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) e será focado em 4 eixos: Trabalho da mulher na região de fronteira; Segurança pública para as mulheres na área de fronteira; Tráfico e prostituição na área de fronteira; Políticas públicas para a saúde da mulher. Rio Oiapoque é a principal ligação econômica entre os dois países Irineu Ribeiro/Secom AP Vão participar, do lado brasileiro, representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo (Sete), Polícia Civil, Polícia Federal (PF), Articulação dos Povos Indígenas, entre outros. Entre os franceses, confirmaram presença representantes da embaixada da Guiana, Agência Regional de Saúde da Guiana, Associação Social de Ajuda Humanitária, Polícia de Fronteira, Comunidade Territorial e Associação de Cooperação de Fronteiras. A programação inicia a partir de 18h e a participação é gratuita. Para a deputada estadual Cristina Almeida, presidente da CRE, as discussões pretendem elaborar ações conjuntas que respeitem as normas e os interesses de cada país. “Grande parte do trabalho no comercio e serviços é executado por elas. Ao mesmo tempo transitam na fronteira buscando resolver problemas de direitos a segurança pública, saúde e educação para suas famílias, que muitas vezes estão localizadas em ambos países”, comentou. Para ler mais notícias do estado, acesse o G1 Amapá.

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